
Depois de cerca de 24 horas de julgamento, o júri do réu Maicon de Mello Rosa, acusado pela morte do policial civil Rodrigo Wilsen da Silveira e mais três tentativas de homicídio, foi concluído na madrugada de quinta-feira em Gravataí.
No júri também foram julgados outros quatro réus, acusados por tráfico de drogas, porte de arma de fogo, receptação e organização criminosa, crimes que o réu Maicon de Mello Rosa também também respondia. O julgamento teve início na manhã de terça-feira.
Conforme a decisão do júri, composto por sete jurados, todos foram considerados culpados dos crimes. Diante do veredito, a Juíza de Direito da Comarca local, Valéria Eugênia Neves Wilhelm, que presidiu o julgamento, aplicou as penas aos réus.
Maicon Rosa foi condenado a 80 anos e 5 meses de reclusão pelos crimes de homicídio qualificado consumado e por três homicídios qualificados tentados contra outros policiais.
Suspeito de tentativa de homicídio é preso no Loteamento Cipriano da Rocha
Pelos crimes de tráfico de drogas, porte de arma de fogo, receptação e organização criminosa, Marcos Leandro Marques Fortunato e Guilherme Santos da Silva foram condenados a 19 anos e 9 meses de reclusão; Alecsandro da Silva Borges foi condenado a 19 anos e 7 meses de reclusão; e Cristiane da Silva Borges foi condenada a 21 anos e 9 meses de reclusão.
A ré Dirce Terezinha da Silva Borges Dirce, mãe da ré Cristiane e avó de Alecsandro faleceu em 13 de setembro de 2019. Todos os réus já vinham segregados em presídios.
O CRIME
Wilsen foi morto no dia 23 de junho de 2017, enquanto realizava uma operação para desarticular quadrilha especializada em tráfico de drogas em um apartamento. Em um determinado momento, já no interior do imóvel, Wilsen foi baleado na cabeça.
Armas são apreendidas na casa de suspeito de atirar contra cachorro em Toropi
Ele chegou a ser conduzido para o hospital de Gravataí, mas não resistiu aos ferimentos.Conforme a denúncia do Ministério Público, o réu Maicon de Mello Rosa foi quem atirou contra o policial.
O escrivão e chefe da investigação da 2ª Delegacia de Polícia de Gravataí era casado com a gabrielense Raquel Biscaglia Mozzaquatro, que também é policial civil e estava na mesma operação, vindo a presenciar a morte do marido.